Distrito Federal
PCDF investiga associação criminosa acusada de crimes e prejuízo milionário às vítimas
Na tarde dessa terça-feira (3), equipe da 12ª DP realizou a prisão de um casal acusado de integrar uma organização criminosa acusada de crimes de falsificação de documentos, falsidade ideológica na constituição de pessoas jurídicas, uso de documento falso, furtos mediante fraude, estelionato e lavagem de dinheiro.
De acordo cm a autoridade policial da 12ª DP, delegada-adjunta Elizabeth Frade, quatro integrantes da organização ainda permanecem foragidos. Uma das líderes da organização criminosa, conhecida como Daniela, possui pelo menos oito cadastros de pessoa física (CPF) cadastrados em seu nome, além de possuir outros registros de identidade em outros estados da federação, com nomes diversos. Igualmente, Valter, marido de Daniela, possui pelo menos sete cadastros de pessoas físicas (CPF) em seu nome.
“Já um terceiro integrante, também líder da organização criminosa, que se apresenta como Krislian, encontra-se foragido. Ele possui pelo menos quatro cadastros em seu nome”, conta a delegada-chefe adjunta da 12ª DP.
Ainda de acordo com a delegada, os investigadores verificaram que dentre os crimes praticados pela organização criminosa, destaca-se um furto mediante fraude, praticado contra locadoras de veículos. “Com a utilização de documentos falsos e cartões clonados, a organização realizava a locação dos veículos, que, posteriormente, eram revendidos”, explica.
Além disso, foram localizadas 51 pessoas que, aliciadas pela organização criminosa, cometeram fraudes contra o INSS, para obtenção de benefícios, e/ou, ainda, estelionatos contra instituições financeiras, mediante a contratação de empréstimos consignados.
Somente em relação a esses últimos crimes, a organização criminosa teria obtido cerca de R$ 3,2 milhões e cometido diversos crimes de estelionato, com a utilização de supostas agências de viagem.
Por fim, também foram constatados inúmeros crimes de falsidade documental, bem como de constituição de 16 empresas de fachada, utilizadas para lavagem de dinheiro.
“Os líderes da organização criminosa, os quais estão foragidos, são conhecidos por ostentar um luxo extremo, obtido mediante a prática dos inúmeros crimes”, finaliza a delegada Elizabeth Frade.
Assessoria de Comunicação/DGPC
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Fonte: Policia Civil DF