Distrito Federal

 PCDF deflagra Operação Bad Estethic

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A PCDF, deflagrou, nessa quarta-feira (25), a Operação Bad Esthetic que resultou na prisão de uma empresária de Águas Claras pelo crime de receptação qualificada.

A envolvida foi presa em flagrante após ela ter sido flagrada fazendo uso, em sua clínica de estética, de equipamentos obtidos mediante fraude.

A ação policial ocorreu após a proprietária de uma empresa revendedora de equipamentos de estética, situada em Taguatinga, ter procurado a 38ª DP e informado que havia sido vítima de um financiamento realizado mediante fraude.

A vítima esclareceu que atua com a venda de equipamentos de estética e que um cliente de sua loja havia adquirido diversos equipamentos financiados em nome de terceiros, e que, no dia anterior, havia sido informado pelo setor financeiro que um dos financiamentos não estava sendo pago.

A vítima relatou que, em contato com o homem no qual tal financiamento havia sido firmado, tratando-se de um idoso, de 63 anos de idade, morador de Vicente Pires, ele disse que desconhecia a compra e que seus dados haviam sido utilizados sem sua autorização e que já havia registrado ocorrência policial para apurar o caso.

Ela ainda relatou que a esposa do respectivo cliente havia inaugurado recentemente uma clínica de estética em Águas Claras e que, pelas fotografias publicadas em redes sociais, havia reconhecido os equipamentos comprados fraudulentamente em seu estabelecimento comercial.

Após tomarem conhecimento dos fatos, os policiais foram até a clínica em Águas Claras e constataram que se encontrava fechada, porém, após contato com a proprietária, a mulher foi levada até o local e, após ser esclarecida dos fatos, ela franqueou a entrada dos policiais, os quais constataram que os equipamentos existentes na clínica haviam sido adquiridos, mediante fraude, da empresa vítima.

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Indagada sobre a aquisição dos equipamentos, a proprietária disse desconhecer a origem ilícita dos mesmos e que acreditava que alguns deles teriam sido pagos à vista por seu marido, tendo afirmado, inclusive, que teria lhe transferido dinheiro para tanto, contudo não possuía nenhum comprovante de tais alegações”, explica o delegado-chefe da 38ª DP, João Ataliba Neto.

Em razão de a envolvida não ter apresentado as notas fiscais dos equipamentos e explicar a procedência deles, bem como não soube dizer se foram comprados em nome de terceiros e se os boletos do financiamento foram pagos ou a cobrança em nome de terceiros.

Diante de tais circunstâncias, foi dada a voz de prisão à empresária que irá responder pelo crime de receptação qualificada, oportunidade em que foi conduzida à 38ª DP e, após a lavratura do procedimento flagrancial, foi recolhida à carceragem da DCCP/PCDF, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Em caso de condenação, a pena da autuada poderá alcançar oito anos de prisão.

Os equipamentos de estética encontrados na clínica, avaliados em pouco mais de R$ 51 mil, foram apreendidos e alguns deles já foram restituídos à empresa lesada.

 “O marido da empresária é considerado o principal suspeito da prática do estelionato cometido contra o idoso de Vicente Pires. O envolvido poderá ficar até dez anos na prisão, caso seja condenado”, finaliza o delegado Ataliba.

Assessoria de Comunicação/DGPC

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