Distrito Federal

PCDF deflagra 2ª fase da Operação Sistema

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Na tarde de segunda-feira (24), policiais civis da Coordenação de Repressão às Drogas – Cord deflagraram a 2ª fase da Operação Sistema. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pela Justiça do DF para o Distrito Federal (Águas Claras, Samambaia e Planaltina) e para os estados de Pernambuco (Recife), Mato Grosso (Mirassol D’Oeste), Mato Grosso do Sul (Ponta Porã) e Rondônia (Porto Velho).

Na ação, foram apreendidos inúmeros documentos, bens de luxo como relógios da marca Rolex e quatro veículos. Também foram bloqueadas 14 contas bancárias.

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Durante a operação foi constatada, de fato, a utilização de laranjas em grande esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado, em especial do tráfico de drogas.

A INVESTIGAÇÃO

Após a deflagração da Operação Sistema (fase 1), em maio de 2022 – onde foram presos vários integrantes de uma organização criminosa responsável por grande parte do tráfico de cocaína do Distrito Federal – foi desenvolvida minuciosa investigação para apurar a prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o mesmo fim e lavagem de dinheiro.

Com o aprofundamento das investigações foram identificados outros integrantes da mesma organização criminosa – moradores de Samambaia – responsáveis pela lavagem de dinheiro através de depósitos milionários (cerca de R$ 2 milhões) para empresas fantasmas do Estado de Minas Gerais, além de serem identificadas diversas empresas utilizadas na “lavagem de dinheiro” e ocultação de bens e valores provenientes do tráfico de drogas.

Duas dessas empresas foram constituídas no Distrito Federal e identificadas como fantasmas. Ambas receberam milhões de reais do crime organizado e realizaram transações financeiras entre si para tentar fugir da fiscalização. A investigação financeira identificou incompatibilidades nas movimentações financeiras quando comparadas com a suposta atividade empresarial declarada pelas pessoas jurídicas. Uma dessas empresas tem como sócio um morador de rua.

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As informações reunidas nesta investigação indicam que essas empresas foram constituídas no Distrito Federal, como parte de um gigantesco esquema de lavagem de dinheiro, cujo único objetivo foi receber dinheiro do crime organizado, em especial do narcotráfico.

As investigações indicaram que em poucos meses, uma delas recebeu transferências milionárias de empresas fantasmas do tráfico, sendo que a maior parte dos recursos foram destinados para a outra empresa fantasma. Também em curto período, ambos os investigados por trás das empresas realizaram operações entre si.

Ambas as empresas movimentaram milhões de reais. O valor exato ainda está em apuração, por envolver muitas pessoas investigadas.

A PCDF informa que as investigações continuam para análise dos documentos apreendidos e apuração de envolvimento de outras investigados.

Assessoria de Comunicação/DGPC
#PCDFemAção
PCDF, excelência na investigação

Fonte: Policia Civil DF

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