Goiás

Operação em Águas Lindas busca relação de homicídios com saques fraudulentos do INSS

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A Polícia Civil do Estado Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Cocalzinho de Goiás, com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal e Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Águas Lindas de Goiás, deflagrou, no dia 30 de julho, a Operação Fundo do Poço, com o objetivo de desvendar o homicídio de um adolescente e a relação do assassinato com saques fraudulentos de benefício do INSS.

Em fevereiro de 2014, o corpo de um adolescente foi encontrado dentro de uma cisterna, em Águas Lindas. Como o menor morava apenas com o pai e havia relatos testemunhais de que ambos mantinham uma relação parental conturbada, o genitor foi considerado principal suspeito do crime, já que estava desaparecido após o fato e, teoricamente, continuava vivo, fazendo saques regulares de benefícios do INSS. Desde então, Davi Rosa era considerado foragido, tendo inclusive prisão decretada.

Já no ano de 2020, no entanto, foi descoberto que uma mulher estava sacando, de forma fraudulenta, o benefício do INSS, em nome do pai do garoto assassinado.  No decorrer das investigações, a polícia encontrou uma ossada na mesma cisterna em que o corpo do garoto havia sido encontrado seis anos atrás. Exames periciais comprovaram que se tratava de Davi Rosa, apontado como o autor do homicídio do adolescente. O delegado Cléber Júnio considera a hipótese de que ambos tenham sido mortos na mesma data.

Investigações posteriores comprovaram que os saques estavam sendo feitos por um casal de despachantes, moradores do Distrito Federal. Em cumprimento a mandado de busca e apreensão, a polícia encontrou no escritório e residência dos suspeitos telefones celulares e cartão de outra pessoa, utilizado também para saques indevidos. Um dos suspeitos confirmou que se desfez do cartão de Davi ao perceber que não estava mais recebendo o benefício, há poucos meses.

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De acordo com as investigações, o casal teve ajuda de um morador do distrito de Girassol, que entregou a eles (em 2014) o cartão em nome Davi e o cartão de terceiro utilizado atualmente, que estava na posse do casal. As investigações prosseguirão, a fim de se chegar à autoria das mortes de Davi e seu filho, sendo registrados os procedimentos pertinentes aos crimes contra a previdência, para os encaminhamentos devidos.

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