Distrito Federal

Operação Captis da PCDF prende quatro criminosos e apreende 93 veículos de luxo

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Na manhã de quinta-feira (2), a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – Draco, do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado – Decor, deflagrou a Operação Captis, com o cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão no Distrito Federal e no Estado de São Paulo, visando desmantelar uma organização criminosa voltada para a prática dos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro com atuação em todo o território nacional.

Ainda no ano de 2018, a Draco/PCDF deflagrou a primeira fase da Operação Lothur, voltada a desarticular um grupo criminoso que atuava no Distrito Federal aplicando o chamado “golpe do motoboy”, no qual os estelionatários se passam por funcionários de instituições bancárias e informam supostas fraudes no cartões das vítimas, sobretudo pessoas idosas, e oferecem um serviço de motoboy para buscar nas residências os cartões supostamente clonados, para, a partir daí, de posse dos cartões, realizar retiradas das contas das vítimas e efetuar compras em grandes atacadistas usando os cartões, em especial de aparelhos eletrônicos, televisores e smartphones.

Na época, foram indiciados 12 membros desse grupo criminoso que executava os golpes em Brasília, exercendo a função de efetuar os saques e fazer compras com os cartões entregues pelas vítimas aos motoboys, sendo que a função de fazer as chamadas telefônicas que enganavam as vítimas era exercida por grupo criminoso distinto, até então não identificado.

Os investigadores deram continuidade ao trabalho apuratório e identificaram o grupo criminoso que coordenava a ação dos estelionatários do Distrito Federal, assim como em diversos outros espalhados por todo o País. Esse grupo mantinha base na cidade de São Paulo e além de ser responsável pela central telefônica, ou seja, pela realização das chamadas falsas às vítimas, também detinha o controle de toda a movimentação financeira, partindo, em razão do grande volume arrecadado, para a prática do crime de lavagem de dinheiro.

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O grupo partiu de um pequeno lava-jato na capital paulista, no ano de 2018, para uma rede de lojas de carros de luxo com faturamento de quase R$ 14 milhões em 2020.

Com a deflagração da operação, foram sequestrados 93 veículos de luxo, de marcas como Porsche, Mercedes-Benz e BMW, avaliados em R$ 18 milhões, além de imóveis dos investigados.

Durante as buscas, foram apreendidos também R$ 580 mil, em espécie, artigos de luxo e outros objetos destinados à prova das práticas criminosas, entre os quais centenas de cartões bancários e chips de aparelhos de telefonia móvel.

A megaoperação envolveu cerca de 130 policiais civis, ocorreu simultaneamente no Distrito Federal e nas cidades de São Paulo e Guarujá, para onde foram enviadas várias equipes do Decor, que contaram com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo para a realização das diligências.

No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília, São Paulo, Guarujá e São Caetano, além da prisão em flagrante de um dos suspeitos pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. Os presos foram recambiados ao Distrito Federal.

Assessoria de Comunicação/DGPC
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