Espírito Santo

O que um perito criminal leva em sua maleta?

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Responsável por produzir e coletar provas materiais, o perito criminal atua em todas as fases do processo criminal. É o profissional que coleta, analisa e documenta os vestígios presentes em uma cena de crime. 

Os vestígios passariam despercebidos para uma pessoa comum, mas para um perito criminal significam provas essenciais para elucidar um crime, contribuindo para identificar a autoria do fato.

Na Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), é o trabalho dos peritos criminais que garante a produção de provas que não se perdem ao longo do tempo e que são cada vez mais importantes nas decisões judiciais.

Para auxiliar neste trabalho tão fundamental à elucidação de casos, os peritos criminais contam agora com maletas de polipropileno reforçado, contendo diversos materiais que proporcionam rapidez e ainda mais eficácia na identificação dos vestígios. 

De acordo com o superintendente de Polícia Técnico-Científica, o perito Oficial Criminal Francisco Mutz Ratzke, são 28 maletas doadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), que serão distribuídas para todos os plantões da Grande Vitória e também para os serviços regionais da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) no interior do Estado.

“São ferramentas que vão facilitar na busca de vestígios e subsidiar um laudo de melhor qualidade”, destacou Francisco Mutz Ratzke. 

Dentro das maletas, os peritos encontram os seguintes itens:

– Conjunto de placas de 1 a 100, em formato V, para identificação e fixação de vestígios em local de crime;

– Detector de tensão sem contato, no formato de caneta, utilizado para detecção de presença de tensão e para localização/rastreamento de cabos energizados, por exemplo, em locais de incêndio;

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– Emissor de radiação portátil, tipo laser vermelho, próprio para análise de trajetória balística, determinando as trajetórias de disparos de arma de fogo em cenas de crime;

– Equipamentos de luzes forenses para busca de vestígios biológicos em local de crime: mínimo de três comprimentos de ondas UV (405nm), BMT (450nm) e verde (525nm);

– Lupa de mão com luz led para observar vestígios como digitais ou fios de cabelo;

– Lupa conta fios de medição, com ampliação em torno de 8x, destinada à medição de comprimentos, ângulos, diâmetros e espessuras de linhas;

– Paquímetro profissional digital para medir com precisão vestígios como perfurações ou projéteis de arma de fogo;

– Régua para foto de evidência em escala;

– Trena a laser para medir distâncias e dimensões em cenas de crime;

– Inclinômetro para medir declividade de rodovia ou ângulo de trajetórias de disparos de arma de fogo;

– Amperímetro/Multímetro digital para auxiliar nas pericias em acidentes de trabalho ou incêndio;

Para o perito Oficial Criminal Régis Farani, que atua na Sessão de Reprodução Simulada e Exames Especiais, esta maleta significa muito para o trabalho de perícia. “A gente precisa desses investimentos para evitar que inocentes sejam acusados indevidamente e para conseguir provas para condenar de forma justa pessoas que tenham cometido ilícitos. Quando a gente percebe que o trabalho ajudou o delegado, ajudou na investigação e, posteriormente, no processo, a gente fica muito satisfeito”, destacou.

Texto: Victória Meireles, estagiária da Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).



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