Goiás

Estelionato: Sequestro de bens pela PCGO em 2022 chega a R$ 34 milhões

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Cifra equivale a casos conduzidos por grupo especializado de Delegacia de Investigações Criminais

O Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gref/Deic) da Polícia Civil de Goiás já representou, em 2022, pelo sequestro de bens avaliados em R$ 34 milhões, frutos de investigações de estelionato conduzidas pela especializada. Até meados de novembro do corrente ano, 114 prisões já haviam sido realizadas pelo grupo em 46 operações, número que deve superar a estatística de 2021, quando 124 pessoas foram presas pelo mesmo tipo de crime.

Além do crescente número de prisões, o grupo especializado mostra também uma evolução no número de inquéritos instaurados nos últimos quatro anos. Em 2019, o Gref instaurou 40 procedimentos e evoluiu para 48 e 62, respectivamente, nos anos seguintes. Em 2022, 69 inquéritos policiais já foram remetidos ao Poder Judiciário, o mesmo número encaminhado à Justiça em todo o ano passado. “Com certeza, fecharemos 2022 com um número superior de inquéritos remetidos, haja vista que existem investigações já em fase de conclusão”, estima o delegado titular do grupo, Paulo Ludovico.

Os crimes de estelionato atentam contra o patrimônio, no qual uma pessoa obtém para si ou alguém uma vantagem ilícita. Com o advento das redes sociais e operações realizadas via remota, o ambiente de atuação se tornou infinitamente vasto. Ludovico esclarece que as modalidades de estelionato são diversas. “Notamos que os golpes vão e voltam. Os criminosos focam em uma modalidade, mas passeiam por possibilidades diversas”, completa, acrescentando que o ambiente virtual tem sido o principal meio de atuação dos investigados.

Conforme o delegado, das 124 prisões realizadas em 2021, praticamente a metade estava relacionada ao chamado “golpe do novo número”. Os golpes que utilizam o telefone celular são cada vez mais frequentes. “O golpe do novo número, no qual o bandido finge ser alguém conhecido para pedir dinheiro à vítima, apesar de parecer batido, continua fazendo vítimas, sobretudo, entre os idosos”, alerta. Particularmente nesses casos, chama também a atenção as investigações feitas em parceria com as Polícias Civis de outros estados.

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O delegado titular da Deic, Alécio Moreira, esclarece que o crime de estelionato continua sendo registrado em unidades municipais ou delegacias distritais mesmo nas cidades onde existam grupos especializados. “Além das fraudes aplicadas via telefone celular e internet, o grupo especializado continua conduzindo investigações e prisões relacionadas a outras modalidades de estelionato consideradas “tradicionais”. No entanto, o meio virtual é, hoje, o ambiente preferido para a conduta tipificada no artigo 171 do Código Penal.

Fonte: Policia Civil GO

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