Goiás

Dia da Consciência Negra: PCGO reafirma seu compromisso no combate aos crimes raciais

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O Dia Nacional da Consciência Negra celebra a liberdade, cultura e força destes indivíduos. A Polícia Civil de Goiás usa a data para reafirmar seu empenho em seguir aprendendo sobre, cuidando e protegendo a população preta, para garantir que ela sempre seja respeitada como merece.

Tendo em vista sua constante aprimoração, a PCGO, que identificou um acréscimo expressivo nos crimes de ódio praticados em Goiás – entre eles, o racismo -, percebeu que apenas leis e códigos não seriam o suficiente para combatê-los.

“Além dessa percepção, verificou-se, também, que o atendimento a esse tipo de delito exigiria um conhecimento mais profundo de sociologia, antropologia e conhecimentos conexos que ultrapassariam o conhecimento básico adquirido pelo Policial Civil em sua formação ordinária”, explica o delegado Joaquim Adorno, responsável pelo Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri) da Polícia Civil.

Ainda segundo Joaquim, a grande inovação da Polícia Civil não foi a criação do Geacri, mas entender que tal unidade serviria como “delegacia-escola, para que os policiais civis pudessem lidar com a intolerância dentro da própria estrutura institucional e ter mecanismos de combate a esse comportamento”.

Assim, os integrantes da PCGO aprendem a atender com a excelência que merecem os indivíduos que sofrem crimes raciais, entre outros, “pressupondo um tratamento humanizado e o empoderamento das vítimas”. As vítimas fazem as denúncias e tem todo o apoio da Polícia Civil – inclusive, apoio psicológico -, para conseguir passar por esta situação da maneira menos traumática possível.

A Polícia Civil do Estado de Goiás trabalha preventivamente para coibir os crimes de ódio através da participação dos servidores do Geacri em diversos grupos ou coletivos, com palestras, entrevistas, rodas de conversa e outras formas de conscientização da comunidade vítima e dos possíveis agressores.

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O delegado Joaquim Adorno diz, ainda, que é cedo para entendermos o impacto numérico destas ações para a população negra e demais minorias, bem como termos acesso a dados concretos, mas que já há uma mudança expressiva na postura das vítimas.

“Podemos ver que, percebendo que há um espaço institucional de acolhimento, as denúncias aumentaram e as vítimas se sentem menos hostilizadas ao procurar o Estado para resolver sua demanda. Isso é muito claro”, conclui.

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