Espírito Santo

Homicídio elucidado em 10 dias: Polícia prende homem que matou idoso a pauladas em Central Carapina

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Um homem de 38 anos está preso e já é réu no processo do assassinato do idoso Domingos Lima de Jesus, de 68 anos. O idoso foi morto a pauladas quando saía para trabalhar, dentro de sua própria garagem e na frente da esposa, por volta das 2 da manhã do dia 16 de maio, no bairro Central Carapina, na Serra.

A prisão foi realizada no dia 27 de maio, no bairro onde ocorreu o crime, pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra. Os detalhes da prisão e das investigações foram apresentados em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (29), no auditório da Chefatura de Polícia Civil, em Vitória. 

A delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Denise Carvalho, destacou que o crime foi investigado e concluído com o autor preso em 10 dias. Segundo o titular da DHPP da Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori, o acusado sabia da rotina da vítima e, durante 15 dias, arquitetou o crime, até que o efetuou no dia 16 de maio. Todo o crime aconteceu na frente da esposa do idoso.

“A vítima saía todos os dias para trabalhar às 2 horas da manhã, para ir até Queimados, juntamente com a esposa, para tirar leite e, posteriormente, vender no bairro Central Carapina. No dia 16 de maio, ao sair de sua residência, como de costume, o idoso encontrou o acusado pedindo ajuda, alegando que havia sido baleado na perna e que precisava de uma camisa para despistar os atiradores. A vítima prontamente o ajudou”, contou. 

Ainda de acordo com o delegado, em sequência, o acusado jogou a camiseta no chão e disse para o idoso levá-lo até certo ponto do bairro Central Carapina. O idoso recusou dizendo que não dava para levá-lo, em razão de estar atrasado para ir ao serviço. “Quando o seu Domingos ia entrar no veículo, o acusado pediu para ele olhar na rua para ver se os atiradores estavam no local. Nesse momento de distração, o acusado pegou um pedaço de pau e desferiu o primeiro golpe na parte de trás da cabeça do idoso, fazendo com que ele caísse ao chão. Após a vítima cair, o acusado deu mais duas pauladas na cabeça da vítima. Ele foi socorrido ao hospital, porém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito dois dias depois, em razão das pauladas”, explicou o delegado. 

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Em depoimento, na sede da DHPP da Serra, o acusado alegou não ter gostado de o idoso ter chamado ele de cachaceiro. “Quinze dias antes do crime, o acusado encontrou o seu Domingos na rua e pediu dinheiro para comprar bebida alcoólica. O idoso respondeu que não iria dar dinheiro a cachaceiro e que era para ele arrumar um trabalho. Foi por esse motivo banal e fútil que seu Domingos foi morto. O acusado costumava pedir dinheiro às pessoas do bairro e costumava ameaçar quem não dava dinheiro a ele”, afirmou Rodrigo Sandi Mori. 

O delegado também frisou que o assassinato foi elucidado 10 dias após o crime e explicou que a equipe traçou o objetivo de não sair do bairro Central Carapina até que o homem fosse preso. “Após o mandado ser expedido no dia 27, montamos uma campana. Ele foi localizado por volta de 19h30, na frente da residência da sua mãe, foi preso e levado até a delegacia. Na oportunidade, confessou com frieza e riqueza de detalhes todo o crime”, reiterou. 

Sandi Mori classificou o acusado como uma pessoa covarde e que tem desprezo pela vida humana. “Fazer justiça e retirar esse indivíduo de circulação era o mínimo que poderíamos fazer por essa família, que sofreu e ainda sofre a perda de um ente querido, que era adorado por todos no bairro Central Carapina e nunca tinha feito mal a ninguém anteriormente ao crime”, acrescentou o delegado.

Ele prosseguiu: “a família dependia do trabalho dele. Ele acordava todos os dias de madrugada com a esposa para tirar o sustento da família. A família ficou muito abalada e sofre até hoje. Não só a família, como todo o bairro Central Carapina, que ficou revoltado com o crime”, disse.

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O homem de 38 anos já havia sido condenado pelo crime de roubo e já havia cumprido toda a pena. Agora, segundo o delegado, o homem foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil e a impossibilidade de defesa da vítima, com aumento de pena pela vítima ser maior de 60 anos. Ele foi encaminhado ao presídio onde permanece à disposição da Justiça. 

Texto: Olga Samara

 

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